quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Guarda roubava mortos para burlas


Militar da GNR utilizava documentos de vítimas de acidentes para obter créditos em nome de mortos.

Um militar da divisão de Trânsito da GNR de Albufeira foi constituído arguido pelo Ministério Público pelos crimes de falsificação de documentos, burla e usurpação de identidade, entre outros. Retirava documentação a vítimas mortais de acidentes de viação e depois utilizava-os em seu proveito, com pedidos de créditos financeiros.

O militar de 36 anos, agora suspenso das funções de investigação criminal de acidentes, está a ser investigado desde Novembro de 2008 e os indícios de crimes apontam no sentido do guarda se apoderar dos documentos de vítimas mortais de acidentes, para contrair créditos em nome destas.

"Os familiares estranhavam o facto de surgirem créditos bancários associados a uma determinada pessoa que tinha uma vida financeira estável".

As primeiras suspeitas surgiram de dentro da própria divisão de trânsito quando se estranhou "a posse de documentos alheios" tendo de imediato apresentado o caso ao Ministério Público que acabou por "relacionar todos os casos de acidentes com vítimas mortais aos militares que investigaram cada acidente".

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